domingo, 9 de março de 2008

Das teorias fixistas ao evolucionismo de Lamarck

A ideia do mundo apresentar variações ao longo do tempo e as espécies não serem excepção a essas modificações (ideia evolucionista), começou a implantar-se, colocando em causa a concepção fixista.




Teoria de Lamarck

Lamarck foi um grande taxonomista francês e, por isso, detentor de um vasto conhecimento sobre anatomia dos seres vivos. Lamarck admitia que os seres vivos provinham de outros seres vivos e que cada espécie ocupava um lugar na “escala natural”, na qual o homem ocupava o topo.
Em 1809, Lamarck, na sua obra Philosophie Zoologique, apresentou aquela que é considerada por muitos como a primeira teoria sobre a evolução de espécies.
A teoria de evolução defendida por Lamarck radica em dois princípios:

- Lei do uso e do desuso;
- Lei da transmissão dos caracteres adquiridos.

Lamarck considerava que o ambiente e as necessidades dos indivíduos são as causas responsáveis pela evolução dos seres vivos. Lamarck defendia que os seres vivos têm um impulso interior, que lhes permite adaptarem-se ao meio quando pressionados por alguma necessidade imposta pelo ambiente.
A necessidade de se adaptarem às condições ambientais ditaria um uso ou um desuso de determinados órgãos, o que conduziria ao seu desenvolvimento (hipertrofia) ou à sua atrofia, respectivamente – lei do uso e do desuso.
Estas modificações permitiam aos indivíduos uma melhor adaptação ao meio, sendo transmitidas a descendência – lei da transmissão dos caracteres adquiridos.




Por: César e Luís Pedro

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